sábado, 27 de abril de 2013

De tudo Deus tira um bem maior!


  Eu estou assistindo a minissérie, José do Egito, transmitida pela Record, todas as quartas-feiras, às 21:45hs. Por se tratar da minha história bíblica preferida, não perdi ainda nenhum capítulo. 
  A história de José sempre me emocionou, desde a minha infância. Quando eu tinha apenas seis anos de idade, eu pegava a bíblia das crianças, deitava no chão da sala e lia do começo ao fim, sem interrupções, essa narrativa extensa para uma criança da minha idade. E chorava de emoção ao ler a parte em que Jacó e seu filho tão amado se reencontram. E ficava imaginando vivendo tudo isso com minha mãe adotiva, que tanto amo.
  Depois que cresci e tive o meu primeiro encontro pessoal com Jesus, minha mente despertou para o entendimento da Palavra e aprendi a aplicar na vida concreta, as leituras bíblicas.
  Para quem não conhece a história, José é o décimo primeiro filho de Jacó e também o seu preferido, por ser filho da sua velhice e por ser bom e leal, ao contrário dos seus irmãos que não tinham boa fama, eram irresponsáveis e gostavam de "farras".
  A predileção de Jacó por José, despertou inveja e ódio nos seus outros filhos, o que os fez vender o próprio irmão a mercadores estrangeiros e mentir para o pai, dizendo que José tinha sido devorado por uma fera. Como prova entregaram a túnica colorida do rapaz a Jacó, ensopada de sangue de um bode que eles degolaram. O pai chorou a suposta morte do filho por muito tempo.
  No Egito, os mercadores venderam José como escravo a Putifar, ministro e chefe da guarda do faraó. Mas o Senhor estava com José e logo o jovem ganhou a afeição de seu amo e se tornou administrador da casa de Putifar. 
  José se tornou um homem cada vez mais forte e bonito e por essa razão, a mulher de Putifar começou a insistir, todos os dias, que ele dormisse com ela. Mas ele dizia: "Como posso cometer semelhante crime, pecando contra o meu Deus?"
  Um dia, José foi para casa fazer seu trabalho e não estando nenhum dos empregados, a mulher de Putifar agarrou-o pela roupa, ele conseguiu se soltar e fugiu. A mulher revoltada e ainda com a roupa dele na mão, esperou o marido chegar e disse que José havia tentado abusar dela. Foi então  que José foi mandado para a prisão injustamente.
  Mesmo vivendo tanto sofrimento, longe de seu pai e seu irmão Benjamin, que ainda era uma criançinha,  ele era fiel ao Senhor e estando em uma terra pagã nunca adorou outro deus, senão o Deus de seu pai Jacó. Por isso, O Senhor estava com ele. E na prisão, José atraíu a simpatia do carcereiro chefe que lhe confiou todos os presos.
  Passado um tempo, o copeiro e o padeiro do faraó foram também jogados na prisão. Certa noite ambos tiveram um sonho, o qual José soube interpretar. O copeiro iria sair da prisão e voltar ao seu cargo. O  padeiro iria ser executado e as aves do céu comeriam sua carne. E assim se sucedeu.
  Dois anos depois, o faraó teve um sonho que nem os magos e sábios do Egito souberam interpretar. Então o copeiro lembrou-se de José, que foi chamado a apresentar-se diante do faraó e interpretou o sonho.
  Segundo José, viriam sete anos de grande abundância na terra do Egito. Depois viriam sete anos de  fome.  E ele aconselhou que o faraó nomeasse um homem inteligente e sábio e  colocasse à frente do país. E  instituísse funcinários para que tomassem a quinta parte dos produtos da terra do Egito, durante os sete anos de abundância. Armazenassem o trigo e todos os alimentos para que servissem de reserva para quando chegassem os anos de fome.
  O conselho de José agradou o faraó que o nomeou administrador do seu palácio e todo o povo deveria obedecer às suas ordens. Deu-lhe por mulher Asenet, filha de um sacerdote de On. Fora o faráo, não existia outro homem mais poderoso do que José naquele país.
  O sonho do faraó se realizou. Depois dos sete anos de abundância vieram sete anos de escassez. E gente de todas as partes do mundo foram comprar trigo no Egito. Foi assim que os irmãos de José o reencontraram. Não o reconheceram, só quando o próprio José se deu a conhecer.  Eles temiam que o irmão pudesse querer se vingar do mal que lhe fizeram. Mas José disse: "Vossa intenção era de fazer-me mal, mas Deus tirou daí um bem; era para fazer, como acontece hoje, com que se conservasse a vida a um grande povo". (Gênesis 50, 20)
  Então José perdoou os irmãos e Jacó reencontrou o filho amado. Todos da família foram viver no Egito e tiveram um final feliz. 
   Com as palavras de José e  diante de sua história de vida, podemos ver que realmente de tudo Deus tira um bem maior.  E tudo é tudo mesmo! Até mesmo das situações dolorosas que vivemos e que muitas vezes não entendemos o motivo.  
   Não percamos a nossa fé. E quando eu digo não percamos, estou me incluíndo também, porque passei  e  tenho passado por grandes provas que hoje não consigo entender. Mas sigamos o exemplo de José do Egito, que foi fiel a Deus mesmo em meio as piores tribulações e O Senhor lhe recompensou com a felicidade ainda aqui na terra.

Para refletir:

"Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos. Espera no Senhor e ser forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor". (Salmo 27,13-14)

 " Os justos gritam, Javé escuta e os liberta de todos os apertos. Javé está perto dos corações feridos, e salva os que estão desanimados. O justo sofre muitas desgraças, mas de todas elas Javé o liberta." (Salmo 34, 18-20)


Quero e preciso - (Dunga)

Eu sei, Teu Espírito está agindo.
Passo a passo, sei que encontrarei
Tua vontade em minha vida. 

Rompe, dentro em mim, um amor inovador.
Sinto gosto a Tua Palavra, amor à Hóstia Consagrada.

Eu quero Te louvar com todo o meu ser,
de toda a minha alma, mesmo sem entender.
Preciso Te seguir, Teu amor vou perseguir.
Eu abro todo o meu ser, Tua vontade tem que acontecer.

Eu sei, não pertenço a este mundo,
tenho fome e sede do Senhor,
alimento que vem do lugar que eu sou.
Treme o meu ser e teme o meu viver.
Eu sei, Tu és o meu Senhor.
Da minha vida és o Salvador.




  
 
  



   
 
  
  
 

Nenhum comentário: