O amor está no ar!

Candy e Santiago, da telenovela mexicana, As Tontas Não Vão ao Céu.

   O mês mais romântico do ano chegou... Para quem está apaixonado e é correspondido essa época é maravilhosa, linda... Tudo parece cor de rosa... rsrrsss... Mas para quem está apaixonado e não é correspondido, junho se torna um mês triste, que causa melancolia!
    Um dia desses, num programa da TV Canção Nova, Sorrindo pra vida, Márcio Mendes, disse uma frase muito bonita por sinal, que me marcou muito. A frase é a seguinte: " Deus é a pessoa que nos garante que os nossos amores não estão perdidos para sempre."
    E eu quero dizer para quem está triste, que não deixe a tristeza dominar seu coração. Pois O Senhor está ao seu lado e sabe dos sentimentos (de alegria ou de tristeza) que você trás por dentro e não é indiferente a sua dor.
    Só porque você não tem alguém pra namorar, não significa que você está sozinho e não vai encontrar o amor da sua vida. Tenha esperança, mesmo que já tenha se desenganado a respeito da pessoa que você gosta e que não há reciprocidade. Acredite, Deus tem sempre o melhor! E ele já preparou em Seu coração a pessoa certa pra você, paciência... Tudo a seu tempo... Sua hora de amar vai chegar.. Confie, não se entristeça e abra-se ao amor...
   E para homenagear todos os corações apaixonados vou deixar aqui a minha versão feminina do poema,"Metade" do cantor e compositor, Oswaldo Montenegro... Vale a pena conferir...


Metade


Que a força do medo que tenho

Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que triste
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a uma mulher  inundada de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.