segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Com o coração livre de preconceitos!



Eu tenho preconceito?


  Foi essa a pergunta que me fiz hoje, quando ia a cidade. Não está entendendo nada não é? Calma aí que eu explico. rsrrs... Como já comentei aqui no blog, eu moro em um pequeno povoado no interior do Ceará, chamado Carquejo e a cidade mais próxima daqui, Mucambo, fica a 9km. 
  Ao entrar na van,  que estava lotada, percebi que o único espaço que tinha para me sentar era ao lado de um senhor, que há muito tempo, sofre com câncer de próstata e por isso usa uma sonda de demora. Cara, na hora eu nem sei o que pensei, só que me sentei mesmo assim,  mas com um receio terrível. Então me fiz a pergunta citada acima. Fiquei com vergonha da minha resposta. Para mim foi uma surpresa descobrir que tenho um certo tipo de preconceito.
  Logo eu que, sempre tive respeito com as diferenças; tenho vários amigos  homossexuais, sempre gosto de cumprimentar aquelas pessoas mais discriminadas, sei lá, eu me sinto bem agindo assim. Até lembro de um fato interessante que posso citar. Quando eu estava no ginásio, o porteiro da escola, que tinha fama de gay, era zoado praticamente por todos os alunos, debochavam muito dele. 
   Eu achava aquilo uma crueldade e por isso, sempre cumprimentava ele e tinha muito respeito pela sua pessoa. Tanto que ele passou a me querer um grande bem, inclusive quando fui para o colegial ele chegou a me dizer que ia sentir falta de mim e até me pediu "brincando" que continuasse estudando ali.
     No entanto, hoje me surpreendi  ao saber que meu coração não está livre de preconceitos. E apesar de me envergonhar por isso, decidi que vou trabalhar esse limite, pois preciso melhorá como ser humano. Pensei  numa ótima ideia, de agora em diante, vou visitar mais as pessoas doentes de minha comunidade, posso até planejar algumas visitas mensais com o grupo de jovens. Podemos visitar não só os enfermos mas também todos os idosos, levar a palavra de Deus e  ter  com eles um momento de partilha e oração. 
     Eu acredito que todos nós precisamos nos fazer essa pergunta:  eu tenho preconceito? E se a resposta for sim, começar a trabalhar para mudar, para ser melhor. O mundo muda quando fazemos a nossa parte. Bom gente, essa é minha partilha e fica aí a dica: Vamos lutar para melhorar e nos tornar mais gente, mais solidários... Valeu? Tamu junto!

     Kátia Aparecida





   

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